Abiola
Akande Yayi sem dúvida é um ancestral vivo. Ele que é do Benin, arquiteto e
urbanista, escritor, palestrante, e autor do livro: “Ancestralidade Africana e
Mundo contemporâneo”, deu a benção a nós do Coletivo Erê e convidados/as/es em
participar de uma roda virtual que falasse sobre ancestralidade. Abiola
reavivou africanidades em nós. Dos saberes partilhados, ficará aqui nesses
registros um pouco do que captamos na experiência da oralidade. Essa oralidade
que atravessa oceanos junto conosco.
“Se fôssemos árvores nossa
ancestralidade seriam nossas raízes” (Abiola Yayi). Essa parte mais antiga de
nós tem sofrido com mentiras e violências. As histórias contadas sobre nós são
mentiras alimentadas através do tempo, Elenini, esses monstros internos que
começam dentro da gente, retroalimentadas por violência, auto-ódio, e mais
mentiras. Colonizada-mente nos convencemos que nada se pode mudar, assim está
feito o processo de alienação. Recorrer as nossas raízes é ir em busca das
verdades, é recuperar o nosso axé, nossa potência de vida, nossos grandes
feitos enquanto povo, nossa culinária, nossos monumentos, nossas formas de nos
organizarmos socialmente já que “o racismo é limitado e insustentável”.




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